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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Seca pode custar R$ 7 bilhões à Bahia


Com o passar dos meses, o número de municípios baianos em situação de emergência em virtude da pior seca do estado nos últimos 47 anos só tem crescido.


Segundo a Defesa Civil, 251 municípios já tiveram situação de emergência reconhecida. Esse número corresponde a 90% das cidades do semiárido baiano, que tem 265 municípios. Destes, 12 estão fora do semiárido.


De acordo com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a agricultura e o setor de serviços de todo o estado podem sofrer um prejuízo de até R$ 7,7 bilhões com a seca se ela persistir até agosto.


Levantamento da SEI revela que 60% dos estabelecimentos agropecuários da Bahia, cerca de 446 mil, estão nos municípios em situação de emergência, afetando diretamente mais de três milhões de baianos.


Destes, 2,2 milhões de pessoas trabalham nas lavouras e na cadeia produtiva agropecuária baiana. Na produção do leite, e nos seus derivados, o impacto da seca é mais severo.


Maior produtor do Nordeste, com 1,2 bilhão de litros em 2011, a Bahia sofrerá uma redução de 50% em sua produção, isso em análises otimistas, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado –Faeb.


Presidente da União dos Municípios da Bahia, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, diz que, “infelizmente chegamos a esse número dois meses antes do pior período da seca, geralmente de setembro a novembro".


"E as coisas podem piorar se forem confirmadas as previsões de que não ocorrerão as chuvas de novembro a março”.

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