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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Ministério Público Eleitoral, entrou com recurso (nº 14341 - Origem 89901), contra a decisão do TSE que confirmou a eleição de Pedro Jackson Brandão (Pedrão) na cidade de Itapé. Sob protocolo nº 364322012, o Recurso Especial Eleitoral foi registrado às 13h44 desta terça feira (30). O MPE contesta a decisão monocrática (um juiz) do Tribunal Superior Eleitoral e pede uma verificação pelo colegiado (todos os juízes). O pedido do Ministério Público Eleitoral é reforçado pelo argumento de que os juízes estavam envolvidos com o julgamento do mensalão, o que impossibilitou uma análise profunda do processo de rejeição de contas de Pedrão. Caso haja impedimento na diplomação e posse do prefeito eleito, quem assume é o 2º colocado nas últimas eleições, Dr. Humberto Matos.

Os agentes de endemias, após cinco meses sem aparecer no bairro de Fátima, em Itabuna, foram às casas daquela localidade na manhã de segunda-feira (29). Os profissionais ouvidos pelo Diário Bahia admitem que a equipe está reduzida e que muitas vezes foi necessário se deslocar para áreas onde havia maior infestação do mosquito aedes aegypti, deixando descobertos outros pontos da cidade. "Na Califórnia, por exemplo, tinha cinco meses que a gente não ia", lembrou um deles, que prefere não se identificar. São cerca de 140 agentes em campo hoje, entre contratados (90) e concursados. Segundo o agente que compareceu ao Fátima, entraram 206 no início do governo Azevedo. "Muitos pediram demissão e outros estão em outros cargos na prefeitura. O campo está desfalcado, precisa de mais agentes, mas eles não contratam", atestou uma agente que também participou do trabalho no Fátima. Vale ressaltar que Itabuna é apontada como uma das cidades que correm sério risco de epidemia no próximo verão. De acordo com o referido agente, que preferiu não ser identificado, deveria haver seis ciclos por ano. "Mas nós ainda estamos no quarto. Nem o quinto vai ser feito. Se conseguir iniciar, não vai terminar", garantiu ele. Questionado sobre a frequência com que fazem cursos preparatórios para atuar no combate à dengue, o agente de endemias admitiu: Nem lembra quando passou pela última capacitação. "Tem muitos que entraram pela janela, nem curso fez; sempre foi assim", reconheceu, referindo-se a profissionais contratados mediante indicação política.

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