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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Fonte Nova começa a montar a cobertura




Etapa mais importante das obras da Arena Fonte Nova após a implosão do antigo estádio, a primeira fase do içamento da estrutura de cabos de aço, o "big lift", que vai suportar a cobertura, está em fase de conclusão.


A cobertura total deve estar pronta em dezembro e abrigará 100% dos assentos, alcançando 36 mil metros quadrados de área e proporcionando mais conforto aos que forem à arena.


Similar ao sistema de uma roda de bicicleta, a cobertura da Arena Fonte Nova será composta por uma estrutura tensionada, com 9,2 km de cabos de aço trabalhando em conjunto com treliças e o anel de compressão metálico.


Essa estrutura é coberta por uma membrana impermeável, autolimpante e translúcida, que filtra a luz solar, evitando o calor, permitindo assim a passagem parcial de luz e contribuindo para a eficiência energética do equipamento.


Segundo o diretor de engenharia da Arena Fonte Nova, José Luiz Góes, terá início a montagem das treliças para conexão com o segundo anel de tração, que vai suportar o segundo big lift.


“Este período dura em torno de 35 dias e, quando atingir a cota final, vamos iniciar a montagem dos arcos que vão permitir a implantação da lona da cobertura”.


“Temos a noção exata de que estamos chegando próximo ao fim das obras. Desde o primeiro momento, temos acompanhado a construção e fica faltando apenas o gramado”, diz o secretário de Esporte, Nilton Vasconcelos.


“Quando falamos hoje em inauguração, a grande preocupação é que tenhamos um evento capaz de demonstrar claramente o que é esperado do equipamento, que é atender à expectativa do futebol e da cultura”.


Outra característica de sustentabilidade ambiental é a capacidade da cobertura de captar a água da chuva, que será armazenada e utilizada para irrigação do campo e abastecimento de todos os sanitários da arena.


A capacidade total de armazenamento é de 698 mil litros. Serão captados 37 mil metros cúbicos de água pluvial com este sistema, o que representará uma economia de 72% em épocas de chuva e 24% em períodos de estiagem.

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