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terça-feira, 17 de abril de 2012

Professores da Rede Estadual permanecem em greve

Quarta-feira, às 9h, os professores vão promover um ato em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia.
Salvador – Mais de um milhão de estudantes da rede estadual de ensino da Bahia continuam sem aulas na Bahia. Apesar de o Tribunal de Justiça ter considerado na última sexta-feira a greve dos professores ilegal, a categoria mantém o movimento e somente na quinta-feira a decisão do TJ será avaliada, em assembleia geral. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) alega que ainda não recebeu notificação da Justiça decretando a ilegalidade do movimento, deflagrado no último dia 11 de abril.
“A greve foi deliberada em assembleia e só pode ser decidido o fim em outra assembleia que já estava marcada para a próxima quinta-feira”, sustentou Marilene Betrus, diretora da APLB/Sindicado.
Na quarta-feira já está agendado também um ato, às 9 horas, da categoria em frente à Governadoria no Centro Administrativo da Bahia (CAB) para pressionar o governo que já está “com o documento da reivindicações na mão e diga como vai cumprir”, afirmou a diretora.
Os professores reivindicam o cumprimento do reajuste salarial de 22,22% sobre o piso nacional. Já o governo exemplifica que um professor com licenciatura plena, com carga de 40 horas semanais, possui salário inicial de R$ 2.080,54. O governo do estado enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que pretende assegurar o piso nacional da educação a 5.210 professores de nível médio que lecionam hoje na rede estadual. O projeto engloba os profissionais não licenciados e que atualmente recebem abaixo do patamar nacional, estipulado em R$ 1.451.

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