Prefeito de Itabuna suspeito de manobra

O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, encaminhou informações ao Sistema de Acompanhamento de Pagamento de Pessoal do Tribunal de Contas dos Municípios com apenas parte dos contratados e comissionados. No sistema do TCM foram incluídos, em outubro, os nomes de apenas 667 trabalhadores temporários. Com isso, o gasto ficou em R$ 639.784,37. Foi uma redução de quase 50% em relação a fevereiro (R$ 1.125.081 com 1.085 temporários. O sumiço dos nomes da lista encaminhada ao TCM foi ainda maior com relação aos cargos comissionados, que baixou de 359 pessoas para 61 em outubro. O gasto caiu de R$ 843.503 para R$ 162.269. O prefeito é acusado de fazer uma manobra para tentar escapar da punição da Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê gastos de, no máximo, 54% da receita liquida com pessoal. Para evitar ser pego na ilegalidade mais uma vez, José Nilton Azevedo estaria demitindo os contratados com data retroativa a setembro e julho. Assim, além de não ultrapassar o limite, deixa de pagar o período trabalhado.