Mais de dois meses de greve e a insatisfação do povo, seja grevista ou não, só aumenta. Na tentativa de chamar atenção do governo para a necessidade de negociar, os professores planejam um grande protesto para o Dois de Julho, data magna da Bahia, quando se comemora a independência do estado.
Engana-se quem pensa que o único alvo da categoria é o governador. Como, tradicionalmente, os principais nomes da política baiana participam do desfile, os professores prometem protestar contra aqueles que, segundo os próprios, traíram a causa, diz Erick Issa do Boca Quente. Além de Wagner e dos deputados que votaram pelo projeto que transformou salário em subsídio, há insatisfação contra outros nomes, como é o caso do pré-candidato do PT à Prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino.
O protesto começa a ser articulado. Na assembleia dos professores, realizada nesta terça-feira (19), foi dito por Rui Oliveira que há uma comissão para estudar o “enfrentamento”. Mas o protesto pode ser em vão, já que segundo informações da Coluna Tempo Presente do Jornal A Tarde, pessoas ligadas ao governador, defendem que ele faça uma viagem no período para evitar o desgaste.
Outra parte aposta que Jaques Wagner estará no Dois de Julho, sob a justificativa de que ele não é homem de fugir. Chegaram até a citar o exemplo do prefeito João Henrique, que viajou em eventos importantes, inclusive na Lavagem do Bonfim e na Festa de Iemanjá e, agora mesmo, está fora no Dois de Julho. É esperar para ver.
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