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terça-feira, 26 de junho de 2012

Petrobrás quer novos reajustes da gasolina


A Petrobrás deixou claro ontem que continuará brigando por reajustes nos combustíveis e pela paridade dos preços de seus produtos com os praticados no mercado internacional. Em apresentação para detalhar o plano de negócios 2012-2016, a diretoria mostrou que os reajustes da gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) autorizados pelo governo e em vigor desde ontem não compensaram integralmente a defasagem de preços. A apresentação da diretoria ontem mostrou que desde janeiro de 2011 a Petrobrás vem perdendo com o não repasse de preços. "Este é um fundamento do plano do qual não se abriu mão. O reajuste de agora nos colocou mais próximos do alvo, mas o alvo continua sendo a meta da empresa", disse o diretor Financeiro, Almir Barbassa, dizendo que novos reajustes seriam esperados para o médio e longo prazos. Apesar de ter elevado em US$ 14 bilhões os investimentos em exploração e produção, a empresa reduziu em 14% as metas de produção no Brasil para 2020. "Foi com muito realismo que definimos a curva de produção a partir de 2012", alegou a presidente da companhia, Graça Foster. Em encontro com investidores, ela ressaltou que "não é possível considerar milagres na hora que se tem uma demanda tão forte".

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