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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quando Dilma chorou muito.


Lembrar o drama de uma hemorragia no útero de tanto apanhar. Esse foi o momento crítico do depoimento de Dilma Rousseff ao Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais, em 2001. Ela já havia se emocionado ao contar que foi colocada no pau de arara e levou socos e choques elétricos.

Mas agora integrantes da comissão que ouviram a então futura presidente revelam que ela desabou mesmo quando falou do desespero do sangramento e do medo de ficar estéril. É o que informa mais uma reportagem da série publicada desde domingo pelo Estado de Minas, que escancara a face mais cruel da ditadura militar. Relato de integrantes da comissão mineira que ouviram o depoimento da ex-militante em 2001 ilustra a emoção que tomou conta da presidente ao relembrar o sofrimento vivido no cárcere. "A pessoa precisava dizer como foi torturada. É por isso que o depoimento da Dilma conta a violência que ela sofreu em Minas", pontua Caroline Bastos Dantas, que tinha 25 anos em 25 de outubro de 2001. Ela havia sido contratada como secretária-executiva da comissão mineira, encarregada de digitar os depoimentos pessoais.

Trechos do testemunho de Dilma abriram a série de reportagens que o Estado de Minas publica desde domingo passado sobre a tortura a que a presidente foi submetida nos porões da ditadura em Juiz de Fora.

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