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segunda-feira, 23 de julho de 2012
38% dos universitários não sabem interpretar textos, diz pesquisa
Nos bancos das universidades do País senta um contingente de 38% de estudantes que não conseguem interpretar textos, comparar informações e fazer cálculos que exigem mais de uma operação matemática. Essa legião aumentou 58% em uma década. Mais do que isso: cerca de 4% dos futuros diplomados em curso superior são analfabetos funcionais, que não têm mínimas condições de leitura e escrita. A constatação está em pesquisa do Instituto Paulo Montenegro (IPM), feita entre dezembro e abril deste ano, com duas mil pessoas de 15 a 64 anos. “É uma situação grave, porque se espera que um estudante de nível superior seja plenamente alfabetizado. Isso mostra que a qualidade do ensino oferecido no Brasil está muito abaixo do que é esperado”, analisou a consultora do IPM, Fernanda Cury. Os entrevistados responderam a 38 perguntas relacionadas ao dia a dia, como dizer o que está num cartaz, falar o itinerário de um ônibus e o cálculo de desconto de um produto. O percentual não surpreendeu quem trabalha com recrutamento de universitários. No Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE-RJ), pelo menos 70% das redações feitas por quem está na faculdade tem pelo menos um erro de português em cada frase. Cansados de ver universitários escrevendo ‘pobrema’, ‘esteje’ e ‘táboa’ , a entidade resolveu colocar um cartaz na portaria proibindo o uso dessas palavras no local.
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