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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Preço mínimo é a aposta de cacauicultores para viabilizar a produção no Sul da Bahia

Preocupados com atual situação da cacauicultura no sul da Bahia, produtores, representantes da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Instituto Pensar Cacau (IPC), CEPLAC e os presidentes da Câmara Setorial do Cacau Estadual e Federal, se reuniu esta manhã (16), no auditório do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na Rodovia Ilhéus/Itabuna, para discutir políticas para a formação do preço do cacau no país.
Na oportunidade foi abordado pelo especialista em Comércio Exterior e palestrante no evento, Antonio Zugaib, os custos de produção de cacau no estado, bem como o valor de mercado que está sendo atribuída a amêndoa no mercado externo. “Os dados demonstram que estes custos estão elevados, se comparados ao valor pago ao produtor”, explicou Zugaib. Uma das estratégias apontadas no encontro para solucionar o problema do preço do cacau, foi agregar valor ao produto através de Identificação Geográfica, além de buscar a constituição do preço mínimo e a garantia de seguro agrícola para a lavoura, uma vez que o estado sofre com mudanças climáticas constantes. O presidente da Câmara Setorial Estadual do Cacau, Isidoro Gesteira, afirmou durante o encontro que se o preço pago ao produtor de cacau não melhorar, será inviável a produção no estado. “Precisamos nos unir e constituir uma medida que nos garanta melhor rentabilidade e valorize a produção cobrindo os custos da lavoura”, afirmou Gesteira. O presidente da Câmara Setorial do Cacau e do Instituto Cabruca, Durval Libânio, aproveitou a oportunidade para informar das estratégias que estão sendo montadas no Salão Internacional do Chocolate que irá agregar valor a cultura do cacau regional. “O salão será uma oportunidade para demonstrar o potencial da Bahia e Brasil para a produção de cacau fino e de fabricação e consumo de chocolates gourmets, associados ao ecoturismo e conservação dos biomas Mata Atlântica e Amazônia”, informou Libânio. Os produtores presentes ficaram esperançosos com a possibilidade de mudança na política de formação de preços e formalizarão através dos órgãos representativos do cacau uma solicitação para ser apresentada no Fórum de Cacau durante a realização do Salão do Chocolate em Salvador e encaminhada aos órgãos oficiais responsáveis. Fonte: Mercado do Cacau

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