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sexta-feira, 4 de maio de 2012
Clima de tensão ainda continua em área indígena no sul da Bahia
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar nulos os títulos de propriedade de terras de 186 fazendas do sul da Bahia, expedidos pelo governo do Estado, e reconhecer a área, de 54,1 mil hectares, como Reserva Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, não encerrou o clima de tensão presente desde o início do ano - quando os integrantes da aldeia pataxó hã-hã-hãe passaram a invadir as propriedades da região. Apesar do clima de festa entre os indígenas, que foram surpreendidos na quarta-feira pela notícia do julgamento da questão que tramitava desde 1982, uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública e agentes da Força Nacional de Segurança continua monitorando a área, que abrange os municípios de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia. Cento e trinta homens bloqueiam acessos vicinais às fazendas para impedir tanto eventuais conflitos quanto transporte de armas pela região. O coordenador da Fundação Nacional do Índio (Funai) na região, Wilson de Souza, porém, acredita que não há motivo para revolta dos fazendeiros. "Eles não perdem nada, porque a terra nunca foi deles e eles ainda vão ser ressarcidos pelas benfeitorias", avalia.
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